segurança do trabalho
Uma das formas mais usadas para esterilização é o óxido de etileno (ETO), indicada para os materiais termossensíveis, que são aqueles cujas características físicas sejam incompatíveis com os processos convencionais de esterilização por vapor e alta temperatura. Neste perfil se encaixam artigos respiratórios, cateteres, conexões plásticas de equipamentos médicos, seringas, embalagens de produtos estéreis, entre outros.
Como o ETO é um gás altamente penetrante, com grande difusibilidade e solubilidade, o material pode ser esterilizado diretamente em sua embalagens primária e secundária. Ele substitui os processos físicos de esterilização (calor seco e calor úmido) e processos químicos a frio – glutaraldeído e formaldeído.
O uso em baixa temperatura (tipicamente entre 35 e 65ºC), aliada a boa compatibilidade com materiais diversos (polímeros, celulose, alguns metais, componentes eletrônicos, etc.), alta penetrabilidade do gás, normas bem desenvolvidas e métodos de validação acessíveis e consistentes são outras vantagens do método apontada por especialistas.
Desvantagens e doenças
Dentre as devantagens do ETO está o fato de se tratar de uma substância altamente tóxica, mutagênica, carcinogênica, reativa e inflamável, ou seja, o seu uso requereria grandes cuidados e um investimento de implementação do processo bem mais alto que outros métodos concorrentes. A longa duração do processo também é destacada pelos especialistas como ponto negativo. O processo de exposição ao gás ETO soma dose à fase de aeração duraria entre 3 e 8 horas.
Cuidados especiais
Para o manuseio de artigos esterilizados por óxido de etileno, antes de passado o período de aeração, deve-se utilizar luvas de borracha butílica. Outro cuidado importante é durante o transporte dos materiais após a esterilização, o carro de transporte deve ser puxado e não empurrado e esse transporte deve ser realizado o mais rápido possível.
No caso de ocorrência de vazamento do gás, alguns