Segurança do trabalho
A giardíase ocorre em todo o mundo e é especialmente frequente entre as crianças e nos locais onde as condições sanitárias são deficientes. Em alguns países desenvolvidos, a giardíase é uma das infecções parasitárias intestinais mais comuns. É mais frequente entre os homossexuais masculinos e naqueles que tenham viajado para países em vias de desenvolvimento. Também é mais habitual entre as pessoas que têm um baixo conteúdo de ácido no estômago, naquelas em que este órgão foi extraído cirurgicamente, nos que sofrem de pancreatite crônica e nas pessoas cujo sistema imunitário é deficiente.
O parasita transmite-se de uma pessoa para outra através de quistos que se eliminam pelas fezes. A transmissão pode verificar-se diretamente entre crianças ou parceiros sexuais, ou ainda de forma indireta, através de alimentos ou água contaminados.
Sintomas
Os sintomas, que costumam ser ligeiros, incluem náuseas intermitentes, eructações, uma maior quantidade de gases (flatulência), queixas abdominais, fezes volumosas e com mau cheiro e diarréia. Se a afecção é grave, é possível que o doente não consiga absorver dos alimentos os nutrientes mais importantes e, como resultado, perde muito peso. Desconhece-se o motivo pelo qual a giardíase interfere na absorção de nutrientes.
Raramente observa-se muco ou sangue nas fezes do indivíduo com giardíase. Em alguns casos o estado agudo da doença pode durar meses levando à má absorção de várias substâncias inclusive vitaminas como as lipossolúveis.
Diagnóstico
Este é confirmado através das análises laboratoriais que revelam a presença do parasita nas fezes ou nas secreções do duodeno. Dado que as pessoas que estiveram infectadas durante muito tempo tendem a excretar os parasitas com intervalos imprevisíveis, pode ser necessário efetuar exames em série das fezes.
Tratamento
A quina crina por via oral é muito eficaz contra