Segurança do Trabalho
O teste ergométrico pode ser utilizado para a observação de aspectos clínicos (sinais e sintomas), hemodinâmicos (FC e PA), metabólicos e eletrocardiográficos (ritmo, condução, onda T e segmento ST) em um indivíduo submetido a esforço físico controlado.
As principais indicações desse teste são:
1. Pensar em 4 condições (DAHA): Dor torácica, Arteriopatia coronariana, HAS e Arritmias. Para pacientes portadores de arteriopatia coronariana sem infarto, o teste serve para avaliar a progressão da doença; para aqueles arteriopatas com infarto já sofrido, o teste ajuda na detecção de novas áreas de isquemia; além disso, a ergometria ajuda na avaliação das terapias para arteriopatia coronariana;
2. Atentar para 2 histórias do paciente: uma pessoal (Wolff-Parkinson-White) e uma familiar (morte súbita inexplicada);
3. Realização de 4 avaliações (CEIA): avaliação da Capacidade funcional, das alterações do ECG de repouso, avaliação funcional e terapêutica em paciente com ICC e avaliação funcional de pacientes Asmáticos (e outras pneumopatias);
4. As 2 últimas seriam: a determinação da capacidade funcional em pacientes portadores de BAVT congênito e a avaliação da capacidade funcional e arritmias com o exercício em pacientes portadores de prolapso da válvula mitral.
Obs: essas são as indicações que considero mais importantes baseado nas aulas gravadas e no manual de ergometria. Vocês podem encontrar mais indicações nessas duas fontes.
As contra-indicações absolutas são:
1. Pensar em DAHA severa, ou seja, Dor torácica (angina) instável, Arteriopatia do tronco da coronária esquerda, HAS com PA sistólica > ou igual a 185mmHg e/ou PA diastólica > ou igual a 120mmHg, Arritmias graves (alta frequência);
2. Pensar em PIIA: Pulmão (embolia, infarto ou hipertensão pulmonar recentes); Inflamação (miocardite, pericardite, endocardite); Infarto Agudo do Miocárdio; Aort(a) (tica) – aneurisma dissecante ou estenose grave.
Na presença de contra-indicações