Segurança do trabalho
Simpósio: URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS CARDIOLÓGICAS Capítulo III
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
CARDIAC ARREST
Antônio Pazin-Filho1; José Carlos dos Santos2; Renato Barroso Pereira de Castro2; Cláudia Dizioli Franco Bueno2 & André Schmidt1
Docentes. Departamento de Clínica Médica. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto -USP. Médicos Assistentes. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto -USP. CORRESPONDÊNCIA: Prof. Dr. Antonio Pazin Filho. Centro de Estudos de Emergências em Saúde. Unidade de Emergência – HCFMRP-USP. Rua Bernardino de Campos, 1000. CEP: 14015-030 - Ribeirão Preto – SP. e-mail: apazin@fmrp.usp.br
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PAZIN FILHO A; SANTOS JC; CASTRO RBP; BUENO CDF & SCHMIDT A. Medicina, Ribeirão Preto, 36: 163-178, abr./dez. 2003.
Parada cardiorrespiratória (PCR).
RESUMO - São revisados os princípios do atendimento da parada cardiorrespiratória, enfatizando a importância do suporte básico de vida e a conduta diferenciada na dependência dos três principais tipos de parada: fibrilação/taquicardia ventricular, assistolia e atividade elétrica sem pulso. Discutem-se os cuidados pós-reversão, a serem implementados, e sua importância na sobrevida. UNITERMOS - Parada Cardíaca. Ressuscitação Cardiopulmonar. Fibrilação Ventricular. Cuidados Pós-ressuscitação.
1- INTRODUÇÃO A PCR é situação dramática, responsável por morbimortalidade elevada, mesmo em situações de atendimento ideal. Na PCR, o tempo é variável importante, estimando-se que, a cada minuto que o indivíduo permaneça em PCR, 10% de probabilidade de sobrevida sejam perdidos (Figura 1). O treinamento dos profissionais de saúde no atendimento padronizado dessa situação clínica pode ter implicações prognósticas favoráveis. Variáveis são os contextos em que a PCR pode se apresentar. No plano hospitalar, pode-se prever desde ocorrências em locais menos equipados, como ambulatórios, até as que surgem em outros, muito bem