Segundo Livro Politica Arist Teles
Neste livro Aristóteles deixa claras a utopia e deficiência das cidades idealizadas e da o exemplo de Cartago a ser seguido, como um modelo de cidade mais perto da perfeição. O autor da Política para fundamentar a cidade estabelece um método para análise, consistindo em ter uma visão sobre as melhores cidades existentes e as melhores imaginadas pelos pensadores, exemplo de Platão e Sócrates. Sobre aquele, autor da República, Aristóteles fez uma crítica ferrenha crítica sobre a forma que a propriedade privada e a família são abolidas, comunismo platônico seria o fim da cidade, pois esta quando se torna unitária ao máximo, ou seja, ao ponto que mulheres, crianças, finanças, casas, realmente tudo é de todos os cidadãos. Ao atingir esta unidade não existe a cidade, mas apenas o indivíduo. Além da crítica ao comunismo da República, Aristóteles tem uma perspectiva diferente sobre o conceito da jurisdição na cidade idealizada por Platão no livro Leis, Hipódamo, esta alvo de críticas como: “As leis, quando obsoletas e absurdas, deveriam ser mudadas, mas alterações desnecessárias reduzem o respeito pela lei”. Quando ele se volta para as melhores cidades existentes, Lacedemônia, Creta e Cartago, as duas primeiras alvo de críticas principalmente sobre o sistema financeiro, a divisão desigual das riquezas, estas duas muito parecidas no âmbito de constituição e sistema econômicos, por isso uma crítica semelhante de Aristóteles sobre elas, porém, o comentário sobre Cartago torna-se um elogio à mesma, pela sua constituição, com um poder politico de caráter oligárquico e traços democráticos.