Segregação racial
A segregação racial não é um fenômeno social novo, estando presente já dentre as primeiras civilizações, as quais lançavam mão de organizações sociais regidas por castas. Porém, em sociedades como a Índia esse tipo de estratificação social ainda é uma realidade. No século XX, o mundo assistiu um dos maiores genocídios já vistos, fruto da segregação racial e do preconceito oriundos do regime nazista de Hitler, o qual foi responsável pela morte de milhões de judeus em campos de extermínio. Para além da Ásia e Europa, podemos pensar em um exemplo do continente africano. Embora a segregação nesse continente tenha origem no processo de colonização, na África do Sul, ao longo de décadas, prevaleceu o chamado regime de Apartheid, através do qual a segregação racial entre brancos (europeus) e negros (africanos) encontrava amparo até mesmo na lei. Uma fatia expressiva da população africana de cor negra era excluída de vários direitos civis, sociais e políticos, ou seja, alienados de sua cidadania. Porém, a transformação dessa realidade (que perdurou ao longo de boa parte do século XX) se daria mais tarde pela luta política de Nelson Mandela. Da mesma forma, é válido citar outros conflitos, mesmo que gerados menos por questões de raça do que por diferenças étnicas, como os que ocorrem entre palestinos e judeus, as lutas pela emancipação do povo basco no continente europeu, a luta entre católicos e protestantes na Irlanda, o preconceito de franceses contra imigrantes, além, é claro, daquele cultivado por norte-americanos em relação a latinos, árabes e imigrantes em geral.
Ainda sobre a segregação racial, é fundamental discorrer sobre a forma como os Estados Unidos lidaram e ainda lidam com o preconceito contra o negro. Para que pudessem ter um presidente afro-descendente, muitas lutas foram necessárias, como a de Martin Luther King, do próprio movimento contracultural, do grupo político dos “panteras negras”, entre outros. Ainda assim, o