Pesquisa de mercado O setor de varejo no Brasil apresenta profundas transformações nos últimos 10 anos em decorrência do desenvolvimento de um leque de estratégias competitivas e do aumento de sua abrangência em nível nacional. O grande potencial de expansão da atividade atraiu a entrada de participantes externos o que gerou e propiciou a adoção de conceitos mais modernos de operacionalidade. Simultaneamente ao processo de internacionalização, o segmento apresenta um movimento de consolidação liderado pelos médios e grandes varejistas, principalmente da área de lingerie, dado que o varejo brasileiro é continental e ainda fragmentado. Atualmente, a atividade vem se beneficiando diretamente dos avanços experimentados nos níveis de renda e emprego da população e da inserção econômica de novos e potenciais consumidores que ampliam e ao mesmo tempo sofisticam os diversos segmentos. As recentes alterações no cenário internacional suscitaram novas questões que envolvem desde a superação do momento atual, apoiada nos ajustes efetuados por governos locais com abrangência global, até a restauração dos mercados de crédito e de consumo. Em nível mundial, o processo de ajuste à nova configuração envolve todas as atividades produtivas, alcançando os níveis de emprego e renda dos consumidores finais. A gradual retomada do crescimento depende da eficácia das medidas adotadas, o que acaba por levar a uma reavaliação da rentabilidade das corporações como um todo. O Produto Interno Bruto (PIB) atingiu R$2,6 trilhões em 2007 ou crescimento de 5,4% com relação ao ano de 2003. A demanda interna foi impulsionada tanto pelo consumo das famílias quanto pelos investimentos que cresceram 6,5% e 13,4%, respectivamente. O forte avanço do consumo das famílias em 2007 decorreu da elevação de 3,6% na massa salarial, em termos reais, do crescimento de 28,8% no crédito à pessoa física e de 20,3% nas importações. A receita nominal do comércio varejista acompanhou essa evolução,