sedentarismo
Sedentarismo no Brasil
Uma nova pesquisa, que mediu o nível de atividade física de habitantes de mais de 100 países aponta os níveis de sedentarismo do brasileiro como alarmante. Mais de 40% dos homens e 50% das mulheres no país não fazem exercícios suficientes. Segundo o pesquisador da Universidade de Pelotas, Pedro Hallal, um dos responsáveis pelo estudo, isso se deve a, basicamente, três fatores. O primeiro seria a falta de um programa melhor de Educação Física nas escolas brasileiras. O segundo seria a falta de acesso a áreas de lazer, onde atividades poderiam ser praticadas e o último é a falta de segurança nas cidades e nessas áreas. “O adulto brasileiro, normalmente, trabalha pela manhã e pela tarde. Ou seja, o período que ele tem para praticar atividade física é à noite. Mas não dá para sair e caminhar à noite, pela falta de segurança e acesso. E 90% da população não têm condição de pagar uma academia”, exemplifica Hallal.De acordo com o pesquisador, para mudar esse cenário, autoridades brasileiras precisam entender melhor a cultura do brasileiro. As características – como a falta de tempo para fazer exercícios durante o dia – do povo, precisam ser analisadas. “Se quisermos que as brasileiras façam mais exercícios, precisa haver uma oferta de atividade física voltada para as mulheres, como ginástica e dança, por exemplo,”, conta. Mulheres, aliás, acabam tendo uma taxa maior de sedentarismo que o homens na maior parte do mundo. Isso aconteceria por que empregos considerados “masculinos” dependem mais de um desempenho física do que os femininos e também pela preferência masculina pelo esporte – homens costumam jogar uma partidinha de futebol pelo menos uma vez por semana. Mas isso, segundo Hallal, é uma questão que também pode e deve ser mudada. Pesquisas mostram que as academias populares, instaladas em algumas cidades