Sedentarismo x Exercicios
Os efeitos deletérios à saúde produzidos pelo sedentarismo são lentamente progressivos. Pessoas jovens sedentárias não se percebem com problemas, que são bastante evidentes em pessoas mais idosas. Este fato justifica a atitude médica de estimular a atividade física em todas as faixas etárias. Entende-se por atividade física a contração muscular de qualquer tipo que pode ou não levar ao movimento, independente da finalidade: postura, trabalho, locomoção, esporte e lazer. O mínimo de atividade física necessário para reduzir a incidência de doenças é o gasto de 200 Kcal/dia em média. Assim sendo, atividades mais intensas podem ser realizadas em períodos mais curtos e menos frequentes, enquanto que atividades menos intensas precisam ser mais prolongadas e/ou mais frequentes. Quanto mais calorias forem gastas em atividade física habitual maiores serão os benefícios para a saúde. A maioria dos médicos e profissionais da área da saúde deve estar atualizado nas relações das atividades físicas com a saúde, para que não sejam perdidas oportunidades de bem orientar as pessoas. Existe hoje documentação científica de que as pessoas ativas diminuem a probabilidade de desenvolverem importantes doenças crônicas, e melhoram os seus níveis de aptidão física e disposição mental. Estudos populacionais criteriosos permitiram estabelecer relações de causa e efeito entre atividade física e a menor incidência de algumas doenças, destacando-se a doença coronariana, a hipertensão arterial, diabetes do tipo II, obesidade, osteoporose, neoplasias do cólon, doença vascular, ansiedade e depressão. Alguns estudos associam pouca atividade física com altas taxas de mortalidade por todas as causas, e estima-se que 250.000 mortes por ano nos Estados Unidos da América poderiam ser evitadas por atividade física habitual. Alguns dos efeitos salutares da atividade física são o aumento do HDL-colesterol, a redução dos triglicerídeos, redução da pressão arterial e