Secagem
A secagem é um método utilizado para extrair a água livre, e outras substâncias voláteis, presente em uma substância ou produto. Existem vários motivos para se extrair a água destas substâncias e/ou produtos, dentre as quais podemos citar conservação, facilitar manuseio ou para facilitar e diminuir o custo do transporte.
Inúmeras indústrias utilizam-se desta operação unitária em seus produtos. As indústrias químicas, de alimentos, de papel e celulose, as agrícolas, as farmacêuticas, as de polímeros, de minerais e as petrolíferas utilizam esta técnica em seus produtos com certa freqüência.
A prática de secagem acompanha o homem desde seus primórdios, principalmente associada a secagem de alimentos para maior conservação. Porém, não havia técnicas aplicáveis em grande escala de produção até a época da Revolução Industrial Francesa na qual, segundo KEEY (1972, citada por PARK et. al., 2007), foi descrita uma das primeiras técnicas de secagem aplicada a papel em folhas secados em uma sala que possuía fluxo de ar e em Londres, um século depois, foi descrita outra técnica também aplicada a secagem de papel, mas desta vez cilindros aquecidos eram utilizados para tal. No entanto, foi apenas no século 19 que as técnicas de secagem ficaram cada vez mais complexas, sendo que nesta época surgiram patentes de secadores por radiação térmica e secadores a vácuo (PARK et. al., 2007).
O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão bibliográfica abordando resumidamente alguns conceitos e técnica sobre uma das principais operações unitárias da indústria moderna: a secagem.
2. CONCEITOS DE SECAGEM
Segundo PARK et. al. (2007), as técnicas de secagem não devem ser confundidas com outras operações unitárias como destilação, centrifugação, filtração ou concentração de solutos. A secagem como operação unitária visa diminuir a umidade de um determinado produto sólido a fim de aumentar sua conservação ou diminuir seu volume para facilitar o manuseio ou transporte