Cultura e poder nas organizações
I – O poder na organização empresarial num primeiro momento encontra-se centrado na figura do proprietário. Esse período corresponde a um em que período de pressões e constrangimentos externos sobre a empresa eram reduzidos. Num segundo momento o poder organizacional começa a se difundir. O conceito de difusão é aqui escolhido porque ele não significa que o empresário proprietário perca o poder. A profissionalização administrativa vista como a partilha do poder por processo de difusão entre diversos influenciadores internos tem comportado várias decisões.
Quando o mercado tumultua-se pelo acirramento da concorrência ou pelo envelhecimento do produto, que entra em fase declinante de seu ciclo de vida, então é o momento em que comercializadores, pessoal de vendas e marketing, assumem posições mais destacadas na coalizão interna. Já os influenciadores externos se fazem presentes à medida que a empresa deixa de ser vista pela sociedade como organização que interessa exclusivamente ao seu proprietário e aqueles que nela trabalham como associados. O poder e a influência que estes influenciadores externos efetivamente exercerão, dependerá do país, do momento histórico e da configuração do sistema econômico.
Se de um lado o mercado é definido contra eventuais concorrentes externos, por outro se organizou internamente de forma a reduzir drasticamente a concorrência, seja pela forma de monopólios, seja pela simples acomodação em oligopólios em que preços, produtos e mercados são tática ou explicitamente partilhados. Outros influenciadores externos seriam o sindicalismo organizado dos empregados, tem sido pequeno entre os vetores do poder, e os interesses aglutinados no mercado capital, que tem aumentado a demanda de poder com bastante freqüente. II – Outra posição interessante na análise do poder é a desenvolvida a partir de um paradigma de análise psicossociológica de organizações e que se desenvolveu a