Uso de graxas biodegradáveis é uma saída ambientalmente correta. A utilização de graxas lubrificantes, em substituição ao uso de óleo, vem ganhando força em todos os segmentos do mercado devido à facilidade de aplicação e maior permanência das graxas no maquinário. As vantagens diretas das graxas são os maiores intervalos para re-lubrificação, a diminuição nas paradas de maquinário e a possibilidade de se programar essa lubrificação, de acordo com o grau de exigência do equipamento ou maquinário quanto ao seu período de funcionamento, temperatura e condições de uso. A resistência à temperatura é um fator importante na escolha do lubrificante adequado e este é mais um ponto forte das graxas modernas, que suportam até 350ºC sem atingir o ponto de gota (temperatura na qual a graxa começa a escorrer das superfícies). Além disso, a quantidade de graxa necessária para uma lubrificação eficiente das peças é menor que a quantidade de óleo, comparativamente. Atualmente, empresas especialistas em lubrificação oferecem uma grande variedade de graxas capazes de atender às mais diversas necessidades dos clientes e de seus equipamentos. São comercializadas desde graxas de baixo custo e desempenho modesto até graxas sintéticas de altíssimo desempenho, com lubrificantes sólidos que suportam altas pressões e altas temperaturas. Contudo, apesar da grande variedade de graxas encontradas no mercado, a maioria delas é de origem petroquímica e, portanto, não biodegradável. Os óleos lubrificantes possuem o mesmo sistema de coleta do óleo usado nos postos de combustíveis, onde os resíduos do produto devem ser enviados para reciclagem ou destinados ao correto descarte. Com as graxas isso não ocorre, pois remover as graxas das peças é muito mais difícil do que remover o óleo lubrificante (para o qual, normalmente, há um reservatório na própria máquina). Assim sendo, as graxas petroquímicas acabam sendo descartadas no lixo comum ou,