sdas
3ª série do Ensino Médio Prof. Denílson
PRÉ - MODERNISMO
I – DEFINIÇÃO
O termo Pré-Modernismo foi criado por Tristão de Ataíde para designar a produção literária brasileira do período compreendido de 1902, ano da publicação de Canaã, de Graça Aranha e Os Sertões, de Euclides da Cunha, até 1922, ano da realização da Semana de Arte Moderna. O Pré-Modernismo é definido como o período literário em que autores e obras apresentam uma consciência crítica da realidade brasileira do início do século XX. Entre eles, podemos destacar: Euclides da Cunha (Os Sertões) onde aparece uma análise do sertanejo nordestino; Monteiro Lobato (Urupês) abordando o problema do caboclo paulista - Jeca Tatu; Graça Aranha (Canaã), retratando a imigração alemã no estado do Espírito Santo; Lima Barreto (Clara dos Anjos), enfocando o ambiente suburbano do Rio de Janeiro; Augusto do Anjos (Eu e outras Poesias) com uma poesia cientificista e pessimista. Os escritores pré-modernistas fizeram com que os brasileiros mais conscientes voltassem a atenção para os problemas sociais que afligiam o país. Abriram caminho para o reencontro dos brasileiros com o Brasil, o que se concretizou ao tempo do Modernismo.
II - PANORAMA GERAL
O país do começo do século XX apresenta uma instabilidade sócio-política que se expressa através de rebeliões e focos de tensão social. Por exemplo: a Revolta de Canudos, na Bahia de 1896/1897, no governo de Prudente de Morais; o ciclo do misticismo e do cangaço, no Nordeste, evidenciado na figura do Padre Cícero (1900/1915); a Revolução do Contestado, em Santa Catarina, de 1914; o Ciclo da Borracha, na região amazônica (1870/1920), promovendo o processo conhecido como a transumância amazônica; agitações na capital (Rio de Janeiro contra a vacina obrigatória, em 1904; a Revolta da Chibata, Rio de Janeiro, 1910; greves gerais anarco-sindicalistas em São