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Fontes de pesquisas
Música: https://www.youtube.com/watch?v=QTA2PkKWqKw
http://www.promenino.org.br/trabalhoinfantil/impactos-e-consequencias
Nordeste é região que mais explora o trabalho infantil.
O Nordeste é a região que mais explora a mão de obra infantil no país. A pobreza de boa parte de seus moradores empurra os menores para o trabalho. Em Pernambuco, por exemplo, 270 mil crianças e adolescentes são explorados em diversas atividades econômicas, em vez de se dedicarem aos estudos. Em metade da região metropolitana do Recife, a média de trabalho é de 39 horas por semana, segundo o IBGE.
Para ajudar no sustento de suas famílias, crianças do interior de Pernambuco deixam de estudar para se dedicar à colheita de mariscos. A comunidade Ilha de Deus, bairro pobre da zona sul do Recife, reflete bem essa realidade. Lá, meninos e meninas catam frutos do mar, debaixo de sol forte, para sobreviver. A colheita é realizada durante horas em período de maré baixa, mas rende pouco às famílias. O quilo do marisco é vendido de R$ 3 a R$ 5, no máximo, com rendaexclusiva para as famílias. Por isso, todos, dos mais velhos aos mais novos, sem exceção, precisam ajudar.
O trabalho duro, no entanto, coloca em risco a saúde das crianças, pois a casca do sururu (nome nordestino para este tipo de marisco) é muito fina e cortante, podendo perfurar a pele.
A colheita de mariscos é comum na região que sofre com a falta de emprego. Cercada de mar, os mariscos servem de alimento e como forma de gerar renda.
É todo o trabalho realizado por pessoas que tenham menos da idade mínima permitida para trabalhar. Cada país tem sua regra. No Brasil, o trabalho não é permitido sob qualquer condição para crianças e adolescentes entre zero e 13 anos; a partir dos 14 anos pode-se trabalhar como aprendiz; já dos 16 aos 18, as atividades laborais são permitidas, desde que não aconteçam das 22h às 5h, não sejam insalubres ou perigosas e não façam parte da