Schistosoma
Alunos orientam combate à esquistossomose
E
studantes do curso de Ciências Biológicas com ênfase em
Ciências Ambientais estão desenvolvendo um trabalho de educação ambiental para a comunidade do entorno da Lagoa Várzea das Flores. Resultado do projeto desenvolvido nas disciplinas de Estágio ministradas pelo prof.
Miguel Ângelo Andrade, o trabalho consiste na intervenção dos universitários em escolas, distribuição de cartilhas para a comunidade, blitzes educativas na Lagoa em dias de maior movimento e questionários para diagnosticar o nível de informação da população local.
O primeiro passo foi dado. Em parceria com a Fundação Artístico Cultural de Betim (Funarbe) e com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, os alunos da PUC Minas visitaram as escolas municipais Maria Aracélia Alves
e Marcílio Melo Resende. "Enviamos para a Funarbe o projeto de uma fábula e eles montaram a apresentação O fim do Xisto, em que o agente da esquistossomose contamina uma pessoa que nadou na lagoa e explica para as crianças o que fazer para evitar a doença", explica a estudante Ana Lúcia Lotério.
Multiplicando conhecimento
Ione Oliveira, professora de Ciências da Escola Maria Aracélia, ressalta que o conteúdo trabalhado em sala de aula é enriquecido com as informações passadas pelos graduandos de Ciências
Biológicas. Ana Lúcia conta que os alunos acabam atuando na região como agentes multiplicadores das informações que recebem. "É uma idade propícia para a formação do conhecimento, do conceito de preservação. Os estu-
dantes acabam transmitindo as informações para a família e amigos", explica.
O presidente da Associação dos
Moradores da Orla e Entorno da Represa da Várzea das Flores, Vicente Coura, ressalta que todo projeto na Várzea beneficia direta e indiretamente uma população de cerca de 400 mil pessoas que são abastecidas pela água da represa.
"Não se separa o