Schistosoma mansoni
Docente responsável:
Professor doutor Francisco Rodrigues
Discente: Andreia Gaspar nº 52009066
Índice
Introdução
Ao que se sabe, a esquistossomose é uma doença que aparece na espécie humana desde remota antiguidade pois, quando examinadas múmias do antigo Egito, foram encontradas lesões produzidas pela doença.
O médico alemão Theodor Bilharz (1825-1862), descobriu o verme causador da doença ao qual, mais tarde, foi atribuído o nome de Schistosoma. Posteriormente, verificou-se serem cinco as espécies de Schistosoma, que causam doença no homem: Schistosoma mansoni, Schistosoma haematobium, Schistosoma japonicum, Schistosoma intercalatum e Schistosoma mekongi. Das espécies de Schistosoma que habitualmente parasitam o homem, somente a Schistosoma mansoni existe nas Américas
No Brasil, a doença é popularmente conhecida como “xistose”, “barriga d’água” ou “mal-do-caramujo” e atinge milhões de pessoas. O Brasil é considerado uma das maiores regiões endémicas dessa doença.
Acredita-se que no Brasil a transmissão da doença teve início com a chegada dos escravos africanos, provenientes de regiões endémicas, porém não há registos dessa época. Pensa-se também que o Schistosoma chegou às Américas com os imigrantes orientais e asiáticos (nos quais foram detetados numerosos indivíduos parasitados pelo S. haematobium e S. japonicum). Entretanto, apenas o S. mansoni aqui se fixou, seguramente pelo encontro de bons hospedeiros intermediários e pelas condições ambientais semelhantes às da região de origem.
Em 1908, o professor Manuel Augusto Pirajá da Silva (1873-1961) publicou os resultados de observações, realizadas na Bahia, descrevendo a ocorrência de Schistosoma mansoni no Brasil, contudo, o mesmo morreu antes da descoberta do medicamento. Sabe-se também que tais ocorrências coincidiam com áreas onde existiam caramujos planorbídeos.
Em 1990, aproximadamente 30 milhões de pessoas