Saúde pública
Saúde Pública
Alunas: Amanda Z.; Helena; Lorrana e Thatiane
* Introdução | | | | | | | | | | | | É só falar em saúde pública no Brasil que muita gente torce o nariz. Não é para menos, os jornais estão repletos de matérias com casos de mau atendimento, hospitais superlotados, médicos mal pagos. Ao mesmo tempo, essas mesmas pessoas não deixam de vacinar seus filhos nas constantes campanhas Brasil afora. E muitos deles procuram hospitais de referência, como o Hospital das Clínicas em São Paulo, para fazer tratamentos que, pagos particularmente, são uma fortuna. Do inferno ao paraíso, tudo isso é o SUS – Sistema Único de Saúde. |
O SUS, que tem como conceito básico a universalização do atendimento à saúde, surgiu por meio da Constituição de 1988 e é regido por outras duas leis: a 8.080/90, que dá as linhas gerais do que seria esse atendimento, e a 8.142/90, que regulariza a participação da sociedade na fiscalização do sistema.
A Constituição de 1988 mudou o modelo da saúde no Brasil. Antes, saúde pública era apenas para os incluídos. Os indigentes ou mesmo quem não colaborava com o Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) não podia ser atendido pelos órgãos públicos. Ficavam na mão dos particulares ou das fundações filantrópicas. O SUS universalizou o atendimento.
No mundo, existem dois modelos de oferta de saúde pública adotado pelos governos, a universal e a segmentada. Resumidamente, eles podem ser definidos como:
* Universal – deve atingir amplamente e irrestritamente a todos os cidadãos, independentemente da classe social, com financiamento público e alcançando uma enorme gama de vertentes da saúde. O sistema privado ficaria com a parte suplementar, por exemplo, tratamentos e procedimentos específicos. * Segmentada – atinge nichos distintos da sociedades, por exemplo, os mais pobres ou um determinado grupo profissional. Aí, o público e