Saúde Pública

Brayan dos Santos, Daniela G. Diehl, Felipe M. Castro e Jéssica Lappe

O caos da saúde pública
Segundo o artigo 196 da Constituição Brasileira, “Saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e acessórias que visem a redução do risco de doenças e de outros agravos e a acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, prestação e recuperação.” Parar para refletir sobre saúde pública é deixado de lado, quando se tem um plano de saúde privado que atinja pelo menos 50% de suas expectativas. Mas, isso passa a mudar quando estudos estimam que esses mesmos, terão um aumento de até 120% em 30 anos. Você tem parado para refletir onde exatamente a saúde pública deixa a desejar?
Sabe-se que o sistema público de saúde brasileiro enfrenta problemas de ambos os lados, desde sua criação. Segundo dados, o Brasil, que tem 1,8 médicos para mil habitantes, gasta somente 3,6% do PIB, enquanto países europeus chegam a gastar 8%.
Profissionais revoltados, instalações precárias, falta de investimento e gestão. Estas são algumas das dificuldades enfrentadas pela população brasileira, em relação à saúde pública. As filas de espera para cirurgia eletiva chegam a ter 171.600 pessoas. Num país onde uma equipe de seis profissionais recebe R$ 940,00 do SUS por cirurgia, enquanto receberia até R$
13.500,00 dos planos de saúde privado, qual seria a qualidade do atendimento? Para resolver o problema da saúde pública, é preciso mais do que investimentos. É necessário uma gestão de qualidade, sabendo onde aplicar o dinheiro. É preciso acabar com a mentalidade de resolver o problema momentâneo. É importante pensar a longo prazo, para se construir uma política de prevenção de doenças. Pensar em prevenir doenças ao invés de remediar.