Saúde ocupacional em profissionais de proteção civil
Definir algumas medidas que promovam a saúde ocupacional, física e psicológica, de profissionais de Protecção Civil?
O trabalho desenvolvido pelos profissionais de protecção civil é reconhecido como indutor de stress no sentido em que estes técnicos são confrontados frequentemente com situações de extrema exigência de stress crónico.
Estes técnicos são expostos a situações que envolvem sofrimento e tragédia, e que, no dia -a-dia, se deparam frequentemente com situações que colocam a sua própria segurança em risco.
Este processo de stress pode ser condicionado por situações de excepção, acidente grave ou catástrofe em que estes profissionais vivem esses momentos mais intensamente ou condicionado pelas situações usuais do dia-a-dia em que se podem denotar os mesmos sintomas de desgaste mas de forma menos visível em que existem várias variáveis que condicionam este processo tais como o tipo de situações, a frequência com que estas ocorram, a idade das vitimas, o tipo de c enário, a luta contra o tempo, trabalho em ambientes desconhecidos, adversos e por vezes hostis bem como situações inesperadas e perigosas. Também é de ter em conta que existem distúrbios causados pelo regime de horário por turnos , mudanças dos ritmos biológicos e fisiológicos, afectação da vida familiar e social.
Embora os agentes de protecção civil apresentem um bom funcionamento, apesar das responsabilidades, perigos e fatores de stresse inerentes à sua profissão assumindo a presença de atitudes positivas face ao trabalho através da observação da ausência de aspetos negativos, num determinado evento o intenso stresse pode ultrapassar as “barreiras defensivas” previamente utilizadas por cada um e surgir o “Burnout” ou uma perturbação pós stresse traumático (PTSD).
O “Burnout”, também conhecido por síndrome de exaustão é um estado de desgaste, fadiga e irritabilidade que vai progredindo na pessoa de maneira