Saúde Mental
A Reforma Psiquiátrica em contextos periféricos: o Piauí em análise A reforma psiquiátrica vem obtendo muitos avanços em relação ao modo de ver e atender as necessidades que o indivíduo da saúde mental necessita. Durante esse processo de reforma os planos epistemológicos, jurídico-político, técnico-assistencial e sociocultural obteve muitos progressos, entres esses progressos estariam à forma de se trabalhar a loucura para que passasse a ser vista como experiência da vivência do indivíduo, ao mesmo tempo em que procura mudar a forma que a sociedade estereotipa o louco, aquele que deve ser mantido isolado e identificado como o incapaz de conviver com as pessoas ditas “normais”, passando a vê-los como produtores de cuidado, autonomia e participação na sociedade. O âmbito político-jurídico ofereceu sustentação para uma relação que deixasse de excluir o louco da sociedade, originando várias manifestações entre as quais esta a luta antimanicomial, que foi surgindo como movimento social. Além disso, foram criados vários dispositivos que ajudasse a expandir a reforma psiquiátrica como espaços de sociabilidade e moradia, onde esses lugares têm como objetivo oferecer as famílias e aos próprios usuários da saúde mais possibilidades de vida. Outro aspecto bastante importante para a reforma psiquiátrica é o sociocultural que tem como objetivo transformar o pensamento social com o auxilio de outros setores da sociedade sobre a loucura, construindo uma sociedade mais solidária, capaz de pensar no indivíduo que sofre de doenças mentais. Portanto a reforma psiquiátrica é entendida como um processo de muita complexidade, sendo construídos por várias questões e ao mesmo tempo conflitos que se originam devido