Saúde mental e educação
A partir dos séculos XVII e XVIII, a criança tem sua situação social refeita, saindo da conceituação arcaica da “miniatura de adulto”. Com isso, cria-se locais específicos para aprendizagem, os quais têm função educativa e recreativa.
Na época, concebe-se o internato, o qual era considerado condição ideal para a aprendizagem. Neste local, a criança aprende normas cotidianas e separa-se da vida na rua, proporcionando um ambiente que, teoricamente, teria as condições mais proveitosas possíveis para o ensino. Além disto, o local também proporcionava a educação de regras sociais e religiosas, e para tal fez-se, ao longo do tempo, o modelo de escola baseado arquitetonicamente e estruturalmente no controle dos aspectos educacionais voltados para o convívio em sociedade e a religião.
2. a) Com o intuito de explorar o poder pastoral, os método jesuítico de ensino surge com uma escolarização que pretendia modificar aquela proposta por Comenio. Baseada na atenção individual, chamada Singulatim, a escola jesuítica era um meio peculiar se comparado aos outros métodos de ensino da época: nas salas de aula se falava somente latim e se ensinava literaturas clássicas em grego e latim.
Apesar de ser um meio de ensino bastante difundido, o método jesuítico apresentava falhas relacionadas ao controle do ensino em massa. Por este motivo, foi criada a figura do monitor, que auxiliava o professor no processo de ensino e tinha identificação com os alunos em questão.
Apesar de ter uma forma de ensino bem definida, este método não se limitava somente à sala de aula, mas sim na formação da obediência da criança nos mais variados contextos. Por ser uma caracterização estritamente ligada ao pastorado, o aluno deveria – dentro do sistema de atenção individual – ter seu momento de obediência. b) Alguns conceitos do método jesuíta, como a individualização do ensino, ainda podem ser vistas em alguns contextos escolares. A identificação do sistema de ensino jesuítico com a