Saúde coletiva
Neste primeiro modelo de saúde pública do Brasil, os lucros do café ajudavam a saúde, assim São Paulo teve um desenvolvimento maior da saúde, já em 1892 foram criados os laboratórios bacteriológico, vacinogênico e de análise clínicas e farmacêuticas. A aplicação dos lucros na saúde trouxe uma desigualdade, pois enquanto as doenças contagiosas ou parasitarias apresentavam uma propagação estável em São Paulo e Rio de Janeiro, no resto do país essas enfermidades apresentavam altos índices. Outro grande caso de desigualdade da saúde era entre a cidade e o campo, pois de vinte milhões de pessoas que moravam na área rural dezessete milhões eram enfermos.
Nesse período ouve uma crescente intervenção médica nos espaços urbanos e que foi recebido com desconfiança e medo pela população. A situação mais tensa desse período ocorreu no Rio de Janeiro, que foi a revolta da vacina. Isso foi devido à falta de informação e o modo como executaram a vacinação, parecia sessão de tortura.
Getúlio Vargas criou o Ministério da Educação e da Saúde Pública, ele trouxe uma ampla remodelação dos serviços sanitários do país, com isso o Estado se comprometia em zelar pelo bem-estar da população, mas assim o Estado tinha livre intervenção na saúde, pois até as decisões sanitárias foram realizadas por políticos (que na grande maioria pouco sabiam sobre problemas de saúde e conceitos epidemiológicos). Com essa reforma se esperava um atendimento ágil e voltado para a população, mas os interventores sanitários optaram pela organização de enfermidades específicas, sem, contudo, atender as necessidades impostas pelas demais enfermidades que atingiam as regiões.
Vargas aprovou e adotou a Lei Elói Chaves, assim organizaram-se as caixas de aposentadoria e pensões e os institutos de previdência, sob a tutela do Estado. Mas essas caixas apresentavam irregularidades, oferecendo pouca cobertura aos doentes mais graves.
A República tentou iniciar um movimento de educação na área