Saúde Coletiva
SERVIÇO SOCIAL - 5NA
CAMPUS MOSSORÓ
PROFESSORA: ANA KATARINA DIAS DE OLIVEIRA
DISCIPLINA: SAÚDE COLETIVA
LÍVIA OLIVEIRA MONTENEGRO
MARY JANINY GUEDES FORMIGA
MERYZA PAULA CAVALCANTE DE SOUSA
TATIANE DA ROCHA SILVA
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UMA REFLEXÃO HISTÓRICA DE SUAS PRÁTICAS
MOSSORÓ-RN
2014
RESUMO
O histórico da relação entre saúde e educação mostra que os avanços entre essas, deram-se de forma lenta e conturbada, e que as transformações só começaram a ocorrer a partir da segunda metade do século XX.
No Brasil, as primeiras inserções na política de saúde pública só se desenvolveram através da força repressiva, isso porque a maioria da população, assim como hoje, ainda era de predominância da classe pobre. Mesmo assim as ideias iniciais de pedagogia higiênica, foi organizada para a elite da sociedade. As pessoas da periferia só se deram conta da relevância médica devido a problemas como sujeiras em ruas e quintais, porque acreditavam que era essa a causa das epidemias vigentes. Somente no fim do século XIX e início do XX é que essa camada sofreram as intervenções positivas de educação em saúde por parte do Estado.
Nessa época o Governo visualizava prioritariamente os estados do Sudeste, por isso foi no Rio de Janeira que começaram as ações sanitárias, como mata mosquitos e operários de limpeza pública, para amenizar a situação de calamidade. Devido a essa situação o Estado tinha como política culpar a população pelas doenças que acometiam o país, acreditando inclusive que a educação em saúde era uma iniciativa vã, já que as pessoas em sua maioria não conseguiam entender os discursos proferidos.
As primeiras manifestações ocorreram depois da publicação do livro “Os Sertões”, quando os estudiosos começaram a acusar o governo de não olhar para os mais necessitados e por omissão causar as doenças, isentando o povo dos problemas alegados pelo Estado. Em