Saude publica
A Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde se baseia em seis princípios básicos de cidadania.
Primeiro princípio da carta, todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado ao sistema de saúde; O segundo e terceiro princípios do documento esclarecem ao cidadão sobre o direito a um tratamento adequado para seu problema de saúde. Também faz referência à necessidade de um atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação (preconceito de raça, cor idade ou orientação sexual, estado de saúde ou nível social).
O quarto princípio da carta garante que o atendimento prestado ao cidadão deve respeitar a sua pessoa, seus valores e seus direitos. Fica assegurado ao paciente, por exemplo, o conhecimento de seu prontuário médico, sempre que solicitado por ele.
O quinto princípio fala sobre as responsabilidades do cidadão para que ele tenha um tratamento adequado. Por exemplo: o paciente nunca deve mentir ou dar informações erradas sobre seu estado de saúde e o sexto princípio garante que todos os princípios da carta sejam executados por todos os gestores da saúde, representantes das três esferas de governo (federal, estadual e municipal).
Mesmo com todos os pontos negativos do Sistema Único de Saúde (SUS), o Brasil está anos-luz à frente dos EUA. O financiamento é solidário, ou seja, em que o imposto de todos oferece cobertura para todos. A avaliação muda completamente, porém, quando a comparação é feita entre o SUS e o sistema público de saúde do Canadá e de alguns países europeus, onde os usuários não precisam, por exemplo, esperar meses por uma consulta com especialistas. Mais dinheiro é o que, resumidamente, pode fazer com que o SUS ofereça um atendimento mais próximo do ofertado por sistemas considerados modelos mundiais.
As deficiências da saúde básica acabam por produzir um resultado perverso, que é fazer com que ninguém pareça se sentir pessoalmente responsável pela escolha igualmente trágica de investir os recursos em outras