saude mental

Saude Mental: Reforma psiquiatrica

A historia da psiquiatria, em particular no Brasil, apresenta uma historia muito conturbada. Primeiro precisamos analisar que o modo de tratar os doentes mentais esta relacionado com os avanços científicos na área da saúde e também com a cultura e os valores da sociedade na época.
Em vários registros históricos podemos perceber que os doentes metais eram tratados como pessoas que tinham contato com o sobrenatural, em outras era atribuído a magia e a maldições. Os romanos, por exemplo tinham leis para os juízes declará-los legalmente incompetente. Entretanto, a maioria dos gravemente insano foram mantidos sob contenção em casa por suas famílias e muitos eram temidos, espancados, presos e expulsos. Já a cultura Islâmica, neste período, considerava que era a sociedade a responsável por oferecer um tratamento humano aos doentes mentais.
Com o desenvolvimento da ciência pode-se entender que os atos dessas pessoas eram causados por uma deficiência ou doença em seu cérebro ou mesmo o desequilíbrio do corpo na produção de certas substancias, na verdade muitas das doenças mentais ainda não foram cem por cento diagnosticadas e ainda é um mistério como se desenvolvem e por que aparecem. O grande desafio mesmo é a forma de tratar o doente mental, durante muitos anos a sociedade acabou por isolar as pessoas que eram acometidas por este e por outros males, simplesmente por desconhecer sua causa e também por estas pessoas normalmente apresentarem comportamento violento. Elas eram colocadas nos chados “hospícios” onde os doentes viviam sob condições inumanas, sem roupas, com sujeira e dejetos espalhados por todos os lados, sofriam tratamentos de choque elétrico, e a eles eram dadas grandes doses de calmantes e outras drogas sem que se tivesse embasamento cientifico para isto.
O primeiro momento de preocupação efetiva com o doente mental no Brasil foi em 1841 quando se autorizou, por decreto, a construção do hospício. O motivo de tal