Saude mental e do trabalho
Fator 1- Visões das empresas:
Trechos do texto:
“[..]estudos japoneses têm se mostrado particularmente importantes para a compreensão dos impactos dos novos métodos produtivos[...]pessoas realizando mais tarefas para compensar a redução dos quadros (downsizing), com o consequente aumento da jornada de trabalho e a diminuição das horas livres[...]”
“[...]Berman (1993) descreve o caso de uma trabalhadora cujo rendimento profissional começa cair bruscamente, em curto tempo, somando-se a estranhas mudanças de comportamento, incompatíveis com o seu habitual modo de ser. Ao constatar que a moça passava por sérias dificuldades, seja de ordem pessoal ou profissional, a empresa poderia ter adotado postura mais ativa, demonstrando solidariedade e encaminhando-a para avaliação médica. O fato é que os colegas de trabalho e os superiores passaram a ignorá-la, cogitando, inclusive, a sua demissão: o desfecho foi a morte após precipitação do prédio em que morava.[...]”
Debate: Infelizmente muitas empresas possuem mentalidades atrasadas em relação aos seus colaboradores. Estes dois trechos são pontos claros de não preocupação com a saúde mental de seu funcionário mas apenas com os resultados (lucros) da companhia. Essa é a realidade da maior parte das empresas brasileiras, é praticamente improvável não encontrar um funcionário sobrecarregado de tarefas e sem nenhuma forma de apoio por parte da gerência para aliviar esta carga de serviço e, a grande verdade é que essas responsabilidades trazem constantes cobranças e a indagação torna-se clara: como esse funcionário consegue voltar para casa sem se preocupar com o serviço? Como ele pode se controlar de forma a não afetar sua saúde mental? Em engenharia é muito comum encontrarmos pessoas com esse perfil na área de implementação de projetos. Esses engenheiros são responsáveis por desenvolver fornecedores, testar máquinas novas,