saude mental no sus e reforma psiquiatrica
Índice [esconder]
1 Diretrizes
2 Histórico resumido
3 Políticas públicas de saúde mental
4 O movimento por uma sociedade sem manicômios e a reforma psiquiátrica
4.1 O caso das três adolescentes carbonizadas
4.2 O caso Damião Ximenes Lopes
5 A Justiça Terapêutica
5.1 Alternativas de internação no Rio Grande do Sul
6 Marcha pela Reforma Psiquiátrica
7 Referências
8 Ligações externas
9 Notas
10 Ver também
A reforma psiquiátrica pretende modificar o sistema de tratamento clínico da doença mental, eliminando gradualmente a internação como forma de exclusão social. Este modelo seria substituído por uma rede de serviços territoriais de atenção psicossocial, visando a integração da pessoa que sofre de transtornos mentais à comunidade.
A rede territorial de serviços proposta na Reforma Psiquiátrica inclui centros de atenção psicossocial (CAPS), centros de convivência e cultura assistidos, cooperativas de trabalho protegido (economia solidária), oficinas de geração de renda e residências terapêuticas, descentralizando e territorializando o atendimento em saúde, conforme previsto na Lei Federal que institui o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Esta rede substituiria o modelo arcaico dos manicômios do Brasil. A proposta da reforma psiquiátrica é a desativação gradual dos manicômios, para que aqueles que sofrem de transtornos mentais possam conviver livremente na sociedade.Porém, ocorre que muitos deles sequer têm nome conhecido, documentos, familiares, dificultando a reinserção social. Também não possuem acesso aos benefícios sociais oferecidos pelo Estado, como a