SAUDE COLETIVA

A saúde coletiva é um conjunto de saberes e práticas ligadas à área de saúde e envolvem organizações de assistência à saúde até mesmo instituições de pesquisa e ensino da sociedade. A expressão saúde coletiva foi inventada no Brasil e surgiu com a perspectiva de constituir uma nova articulação entre as instituições do campo da saúde compreendendo diversas práticas, como as culturais, técnicas, ideológica, políticas e econômicas entre outras. Existem inúmeros componentes da saúde coletiva que são de suma importância. Um deles é o Sistema Único de Saúde – SUS que foi criado com o objetivo de alterar a grande disparidade na assistência à saúde da população, tornando obrigatória a assistência de saúde, sem permitir cobrança alguma. O SUS é um sistema que significa um conjunto de unidades, de serviços e ações para um fim comum. Os componentes do SUS são os centros e postos de saúde, hospitais, sendo eles universitários, hemocentros, laboratórios etc. Por meio do Sistema Único de Saúde os cidadãos têm direito a consultas, exames, tratamentos e internações nas Unidades de Saúde vinculadas a esse sistema. O financiamento destes serviços se dá com os recursos arrecadados através de impostos e contribuições sociais pagos pela população em geral. O SUS é norteado pelos princípios doutrinários baseados nos preceitos constitucionais que são eles: a universalidade, na qual é garantida de atenção à saúde por parte do sistema a todo e qualquer cidadão, ou seja, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde; a equidade que significa assegurar ações e serviço de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira; e por fim a integralidade que oferece o reconhecimento na prática dos serviços de que cada pessoa é um todo indivisível e integrante da comunidade. O Sistema Único de Saúde possui cinco princípios que regem sua organização, são eles: a regionalização e hierarquização que organiza