SAUDE COLETIVA
Saúde Coletiva
Tutor Julio César Bitencourt
Gabriela Correia do Nascimento Brito
RA: 1299102575
Resenha crítica sobre: SUS, política pública de Estado: seu desenvolvimento instituído e instituinte e a busca de saídas.
Autor: Nelson Rodrigues dos Santos.
O Sistema único de Saúde, como conhecemos hoje começou a ser criado há mais tempo que a data da sua concretização na Constituição de 1988 e obrigação legal a partir de 1990, através da lei 8080/90, pois desde os anos 70, havia movimentos sociais contra a ditadura, que lutavam contra toda a forma de falta de liberdade democrática e pela democratização do Estado, por lutar pela existência de uma sociedade justa e solidária, e um novo Estado com políticas públicas de Direitos Humanos universais e que tivessem qualidade. A Reforma Sanitária fortaleceu estas lutas e construindo as diretrizes constitucionais da Universalidade, da Descentralização, da Integralidade, e da Regionalização.
Para exemplificar estas lutas, os movimentos Municipal de Saúde e pela Reforma Sanitária conseguiram em plenos anos 80, convênios para repasses financeiros do governo federal que muito fortaleceram a prestação de serviços básicos e integrais à população. Através de Simpósios de Saúde na Câmara Federal, houve apoio do Legislativo, ou seja, a mobilização gerava visibilidade e apoios. Antes até da criação do SUS propriamente dita já havia ganhos no campo da saúde por razão da mobilização da sociedade.
Os obstáculos
Na época mais retrógrada o financiamento da saúde era de 75% e dos municípios era de 25%, e atualmente o financiamento municipal é de 54% e Federal e de 46%, ou seja, a responsabilidade dos municípios aumentou bastante e do governo Federal diminuiu, e este subfinanciamento prejudica muito a qualidade dos serviços públicos no país. Mesmo depois da criação do SUS, pois as unidades de atendimento privadas aumentaram em número e as