psicanalise
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS-ICH
GRADUAÇAO EM PSICOLOGIA
ESTUDO DIRIGIDO
DO DESDOBRAMENTO
DA TEORIA PSICANÁLISTICA
ALUNA:
NARAYANNE MACHADO FIGUEIRÓ B37GIA-3
BRASÍLIA
SETEMBRO
2014
DISCURSSÃO ENTRE A POSIÇÃO ESQUIZO-PARANOIDE X POSIÇÃO DEPRESSIVA
Segundo Melanie Klein quando um bebê vem ao mundo cria muitas expectativas em relação a sua mãe (o seio). O bebê não espera que este seio lhe de apenas alimento, mas, que seja capaz de suprir todas as suas necessidades, sejam elas físicas, fisiológicas ou afetivas. Ainda muito novinho o bebê não consegue diferir a mãe como um ser separado dele, este entende a mãe como algo literalmente ligado a ele, dando a este seio um significado de unicidade. Por tal motivo a relação com a mãe nada mais é que a primeira relação fundamental da vida deste bebezinho.
No entanto, no decorrer dessa forte relação entre mãe e bebê esta criança vivencia incontáveis sensações de frustração, desconforto e dor, todas as vezes que esta mãe não consegue satisfazer suas necessidades no exato momento em que precisa. Essas sensações acabam se tornando persecutórias para o bebê que implica tais sentimentos a sua mãe, pois a vê como uma representação do mundo externo, tudo que é bom ou mau vem dela, e este bebezinho sente vontade de destruir este (seio). A este momento vivido pelo bebê Melanie Klein deu o nome de posição esquizo-paranóide.
Com passar do tempo mais ou menos entre o sexto mês de vida a criança se da conta de sua ambivalência, percebe que ela e a mãe não são seres integrados e sim desligados um do outro fisicamente. Isso mais uma vez causa ao bebê sensações de duplicidade, ou seja, a criança sente-se culpada por querer fazer mau a sua mãe, sente medo de retaliação por ter desejado mau a ela e ao mesmo tempo sente um medo indescritível de perdê-la, pois este a ama, sente muito medo de perder o objeto amado. Sendo assim o bebezinho