Saude Coletiva
O século XIX foi marcado por um processo de transformação de âmbito geral. Era um momento de surgimento de doenças transmissíveis, dada a aglomeração da população nos grandes centros industriais, e que se propagavam por todo o território europeu causando angustia, medo e muitas mortes.
Foi nesse período que emergiu a concepção de que o estado de saúde da população tem relação com suas condições sociais.
Rudolf Virchow e considerado o defensor do caráter essencialmente politico e social da medicina na intervenção sobre a saúde e a doença. Sua visão foi importante para compreensão da dimensão social na determinação do processo saúde-doença e, favorecendo a formulação de politicas sociais, visando a melhoria no padrão de vida dos grupos populacionais e da sociedade de modo geral.
Atualmente, na chamada era contemporânea, sabe-se que há uma relação direta entra a saúde e as condições de vidas dos indivíduos. Porem, esse momento esta marcado pelo desenvolvimento da tecnologia de ponta e por questões complexas as quais ela esta relacionada. A miséria e a doença convivem com essa tecnologia. Algumas doenças, como tuberculose, atravessam séculos sem que a área de saúde consiga extermina-las. Há também doenças novas com características desconhecidas, que desafiam as especialidades das áreas da saúde. A miséria, portanto, e um fator social gerador de doenças, que também apontam para o problema da desigualdade social.
E sob essa perspectivas que as politicas publicas de caráter social devem ser encaradas, assumindo aspectos globais da vida em sociedade e visando a diminuição da desigualdade social e, por seguinte, a redução das inequidades.
DESIGUALDADE SOCIAL
De acordo com a constituição federal do Brasil, a desigualdade e considerada um sinônimo de injustiça, ou seja, insere-se nas relações em que s direitos fundamentais são desrespeitados e a dignidade ferida seja por preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade ou