Saude ambiental
A camada de ozônio é o “protetor solar” natural da Terra. Observe a coloração azulada do buraco localizado sobre a Antártida, no polo sul
A camada de ozônio protege a Terra contra os efeitos nocivos da radiação solar, absorvendo os raios ultravioletas (UV) irradiados pelo Sol, que é prejudicial aos animais e vegetais que aqui vivem, pois eles podem causar danos na pele, como câncer; nos olhos, como a catarata; e também alterar o funcionamento celular das plantas. A camada funciona como um “protetor solar” natural e sem ela não existiria os seres vivos.
Essa camada é composta pelo gás ozônio (O3), um gás rarefeito que reage facilmente com outros compostos químicos, principalmente com o cloro. Está localizada na camada atmosférica chamada estratosfera, cerca de 20 a 35 quilômetros da superfície terrestre.
O buraco na camada de ozônio é um processo que ocorre normalmente na Terra durante certas épocas do ano e que depois desaparece. A ocorrência do buraco é nas regiões polares do Ártico e Antártida, já que o frio facilita a transformação química dos elementos que reagem com o ozônio.
Mas nas últimas décadas esse buraco aumentou e começou a não desaparecer, isso porque o ser humano intensificou o aumento desse buraco através da produção exagerada de gases poluentes na atmosfera. O exemplo mais comum de gás poluente é o gás CFC (clorofluorcarbono), que reage facilmente com o ozônio (O3), que foi muito utilizado na indústria em geladeira, freezer e spray aerossol.
Hoje ocorre no mundo todo um processo de substituição desse gás CFC e de outros gases poluentes da atmosfera terrestre na tentativa de reduzir o tamanho do buraco na camada de ozônio e, dessa forma, proteger os seres vivos das ações nocivas da radiação ultravioleta.
O buraco na camada de Ozônio sobre a Antártida em 2012 foi o menor observado na última década, segundo mostram as observações feitas pelo satélite europeu MetOp. Isso