Saturno 3
Saturno
A Formação do Sistema Solar
1-Formação do sistema solar Durante milhares de anos, o Homem tentou procurar a verdade por detrás dos corpos celestes que orbitam o nosso Sistema Solar, descobrir a suas idades, a suas composições e a suas estruturas. Perante estas questões, apareceram as teorias sobre a formação do nosso sistema solar. Atualmente, a teoria mais aceite pela comunidade científica é teoria Nebular Reformulada, esta diz-nos que todos os seus constituintes se formaram a partir de uma nebulosa constituída por hidrogénio e hélio. Devido à sua força gravitacional, a nebulosa começou a contrair-se. A contração do material, provocou um aumento da sua velocidade de rotação e da temperatura. Muito lentamente, a nebulosa começa a arrefecer e adquire a forma de um disco achatado. O material mais denso começa cada vez mais a concentrar-se no seu centro, e inicia-se a formação de uma protoestrela, o nosso futuro Sol. A nebulosa passa a estar mais quente junto ao proto-sol que se situa na zona interna desta. Logo, os elementos com maiores temperaturas de condensação irão condensar na parte mais interna do disco nebular. A atração gravítica entre as partículas constituintes da nebulosa levou a que esta se contraísse, aumentando a velocidade de rotação, e se tornasse achatada. No centro da nebulosa solar, a altas temperaturas, concentrou-se a maior parte da massa da nébula, e as reações nucleares originaram o proto-sol. Nas regiões que rodeavam o proto-sol a acreção de partículas deu origem a planetesimais. A colisão entre estes levou à formação de corpos de maior dimensão e com maior força gravítica, os proto-planetas, que com a continuação da acreção deram origem aos planetas. A distribuição dos materiais da nébula solar foi limitada pela distância do Sol, dando origem a corpos com atributos diferentes. Os corpos celestes perto do Sol depararam-se com altas temperaturas,