sarna
Parasitose da pele causada por um ácaro cuja penetração deixa lesões em forma de vesículas, pápulas ou pequenos sulcos, nos quais ele deposita seus ovos. As áreas preferenciais da pele onde se visualizam essas lesões são: regiões interdigitais, punhos (face anterior), axilas (pregas anteriores), região periumbilical (Figura 1), sulco interglúteo, órgãos genitais externos nos homens (Figura 2). Em crianças e idosos, podem também ocorrer no couro cabeludo, nas palmas e plantas (Figura 3). O prurido é intenso e, caracteristicamente, maior durante a noite, por ser o período de reprodução e deposição de ovos. Figura 1: Escabiose em região periumbilical.
Figura 2: Escabiose em genitais externos masculinos.
Figura 3: Escabiose em palmas e plantas.
SINONÍMIA
Sarna, coruba, jareré, pereba, pira. ETIOLOGIA DA ESCABIOSE
Sarcoptes scabiei. RESERVATÓRIO
O homem. MODO DE TRANSMISSÃO DA ESCABIOSE
Contato direto com doentes, roupa de cama de doente, relações sexuais. O ácaro pode perfurar e penetrar na pele em, aproximadamente, 2,5 minutos. Os doentes com sarna norueguesa são altamente infectantes, possuindo grande quantidade do ácaro nas escamas da pele. PERÍODO DE INCUBAÇÃO DA ESCABIOSE
De 1 dia a 6 semanas. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE DA ESCABIOSE
Durante todo o período de doença. São necessários, geralmente, dois ciclos de tratamento, com intervalo de uma semana. COMPLICAÇÕES DA ESCABIOSE
Infecções secundárias pela “coçadura”. Em pacientes imunocomprometidos, as lesões formam crostas espessas ou dermatite generalizada, com intensa descamação. Essa forma também pode ocorrer em idosos, nos quais o prurido é menor ou não existe. A forma crostosa ou generalizada é denominada de sarna norueguesa (ou sarna crostosa). Nesses casos é grande a quantidade de parasitos. DIAGNÓSTICO DA ESCABIOSE
Clínico e/ou com visualização do ácaro à microscopia pelo raspado ou biópsia de pele.