Sarna em animais
Faculdade de ciências agrarias
Docente: Amanda Melo Sant’Anna Araújo
Sarna
Discente: Mayara Gonçalves Patrícia Vieira
Diamantina,11 de novembro de 2010.
Introdução
As mudanças estruturais levadas a cabo no manejo da produção animal criam condições favoráveis ao desenvolvimento e multiplicação de ectoparasitas, entre os quais os ácaros da sarna. As infecções sub-clínicas destes ectoparasitas reduzem consideravelmente a produtividade dos animais. Por este motivo, as medidas preventivas são de extrema importância e passam pela higiene e pelo manejo de todo o rebanho, sendo mais utilizadas do que os tratamentos terapêuticos a animais previamente infectados. Os ácaros da sarna são transmitidos, na maioria das vezes, pelo contato direto entre os animais. Logo a identificação de sarna em um animal justifica assumir que todos os animais do grupo podem estar acometidos. A transmissão ocorre entre mães e filhos e entre macho e fêmea que acasalam. A infecção de grupos livres de ácaros resulta normalmente da introdução de animais comprados em outras propriedades portadores de ácaros que podem não demonstrar sinais clínicos, por isso é tão importante a realização da quarentena para observação desses animais. Camas, boxes e vedações são potenciais fontes de infestação, uma vez que os ácaros sobrevivem semanas fora do hospedeiro.
Desenvolvimento
Os principais ácaros responsáveis pela sarna são os Psoroptes, os Corioptes e os Sarcoptes.
Os ácaros psorópticos localizam-se preferencialmente nas zonas do corpo animal cobertas por pelo. Fixando-se à pele e provocando pústulas que se propagam rapidamente, confluindo e formando