sapo cururu
Esse grupo de sapos tem a presença do órgão de Bidder, que consiste em ovários rudimentares presentes em machos utilizados para troca de sexo, apresentam dimorfismo sexual quanto à coloração e ao tamanho dos animais. As fêmeas são, em geral maiores. A coloração varia de acordo com a espécie mas dentro do espectro de marrom até amarelo-pardo.
Na reprodução, os machos coaxam para atrair a fêmea, abraçam-nas pela cintura, que depositam os ovos que são recobertos com esperma . Em cada postura uma fêmea coloca de 8.000 a 35.000 ovos. Podem ser encontrados em habitats terrestres, necessitando de pequenas recursos de água para reprodução. Ocupam áreas de plantações, florestas, árvores, lagos, jardins, áreas urbanas, canais e rios. Possuem hábitos noturnos, enquanto durante o dia permanecem escondidos sob rochas ou em buracos no solo de jardins, para protegerem-se da exposição direta à luz solar.
Por serem animais de grande porte (em relação à outros anfíbios) sua alimentação pode ser composta de pequenos vertebrados (aves e mamíferos), invertebrados (besouros, formigas, minhocas e centopeias) e até de vegetais, sendo uma das poucas espécies onívoras de sapos.
Quando ameaçado o animal exibe um comportamento típico dos sapos, inflando os pulmões, emitindo sons abafados característicos e inclinando o corpo em direção ao estímulo, de forma a deixar as bolsas de veneno em evidência.
Os Sapos-cururus tem bolsas de veneno chamadas de glândula paratóide, entretanto a maioria dos jatos de veneno são involuntários, decorrentes do ato do animal perturbador