Portugues
EXTENSIVO – MANHÃ – 2 0 0 7 – AULAS 59-60 (APOSTILA 8 – PÁG. 135-137)
TEXTOS FIGURATIVOS E TEMÁTICOS – O CURURU
1. Em várias passagens do texto, traços humanos são atribuídos aos bichos, o que nos permite interpretá-los como representantes do gênero humano: “Um sapo cururu ficou deslumbrado”, “O sapo não se movia, fascinado”, “previa o perigo”, “Ele não podia fugir àquele beijo”, “Ele se baixava dócil, entregando-se à morte tentadora”, “O coro imenso continuava sem dar fé do que acontecia a um dos seus cantores.”
2. A) O cururu é dominador em relação ao mosquito e ao cascudinho, mas é o dominado em relação à serpente. b) “Engoliu um mosquito”, “tragou um cascudinho” (dominação exercida pelo cururu); “Num bote a cabeça triangular abocanhou a boca imunda do batráquio” (dominação exercida pela serpente).
3. a) A do cururu em relação ao cascudinho e ao mosquito. (ação única do dominador) b) A da serpente com relação ao cururu. (ação de ambos – dominador e dominado) c) A estratégia usada pela serpente foi a da dissimulação, da mentira, que consistiu em esconder o seu ser por trás do parecer. Em outros termos, ela conseguiu mostrar-se para o sapo com uma aparência oposta ao que de fato era: bicho das trevas, mostrou-se como luz, o bote foi disfarçado num beijo
4. De um lado, essa passagem pode ser interpretada como símbolo do tema da alienação dos sapos, da falta de solidariedade entre eles, da cegueira diante daquilo que está ao seu redor. De outro lado, pode ser interpretada como forma de representar o tema da astúcia da serpente e da sua competência persuasiva – sua sedução atingia não só o indivíduo, mas a coletividade inteira dos sapos.
5. a) “Surgiram dois olhos luminosos, fosforescentes, como dois vagalumes.” - “olhos luminosos e bonitos como um pecado” – “Ele não podia fugir àquele beijo.” b) “.entregando-se à morte