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A CONCORDÂNCIA VERBAL EM SITUAÇÕES FORMAIS DE COMUNICAÇÃO
Vamos, a seguir, entrar em contato com alguns aspectos relevantes tanto para produzir textos escritos em situações formais quanto para entendê-los. Platão e Fiorin (2002, p. 220) dizem que “assim como o uso adequado de certo tipo de linguagem pode funcionar para impor respeito, o uso inadequado pode ter efeito contrário, isto é, expor o falante ao ridículo.” Se é assim, é útil descrever alguns desvios de norma culta cometidos por muitas pessoas.
Leia a matéria seguinte, extraída da Revista Língua Portuguesa, ano III, n. 31, maio de 2008, p. 41.
Conforme você deve ter observado, o uso adequado da concordância verbal em língua padrão nem sempre é respeitado. Não é raro encontrarmos pessoas que cometem incorreções de concordância verbal em situações formais, principalmente na modalidade escrita padrão, pois não é tão fácil determinar corretamente em que número deve ficar o verbo. Esse fato, além de prejudicar a imagem do falante, não confere ao texto a clareza necessária. Devido a isso, precisamos nos esforçar para que passemos a dominar os mecanismos de concordância verbal.
“A língua portuguesa marca formalmente uma relação morfossintática de solidariedade que se estabelece, nas orações, entre o sintagma nominal sujeito e o predicado verbal. É a chamada concordância verbal.”
(ABAURRE, M. L. , PONTARA, M. N. , FADEL. T. Português Língua e Literatura. São Paulo: Moderna, 2000, p. 177)
Concordância verbal é a concordância do verbo com seu sujeito, em número e pessoa.
Cereja e Magalhães (2005, p. 339), em seção dedicada ao estudo da concordância verbal, apresentam duas frases seguidas de uma indagação:
O grupo de estudantes pedia bis ao cantor.
O grupo de estudantes pediam bis ao cantor.
Em qual das frases acima a concordância verbal foi efetuada de acordo com a variedade