Sapata Isolada
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL: SAPATA ISOLADA
Prof. Luiz Antonio Perrone Ferreira de Brito
Matheus Gabriel dos Santos Rafael Luiz Carvalho Salgado
Renan Neves Ayello
Abril de 2015
A fundação de uma obra é o princípio de toda e qualquer construção, por isso se faz necessário o bom entendimento dessa área da Engenharia. É a parte que transfere o peso da edificação para o solo, garantindo que esse terreno se mantenha estável devido a carga recebida.
Esse estudo pode ser iniciado a partir das sapatas, que darão sustentação para a estrutura de uma edificação, por exemplo. No caso desse trabalho, estuda-se com um maior aprofundamento as sapatas rasas, também conhecidas como sapatas isoladas, que se classificam dentro do tipo de fundação direta.
Tem se conhecimento das primeiras fundações datadas da idade dos metais, quando surgiram ferramentas que favoreceram aos homens perfurarem a terra para a construção de abrigos sobre estacas na margens de lagos. Já as Sapatas Isoladas, surgiram na Idade Média, com a arquitetura gótica.
Em geral, as sapatas podem ser encontradas em bases quadradas, retangulares, ou circulares. Esse tipo de fundação é mais recomendado para solos arenosos, pois o solo nessa classificação permite a descida e a subida do lençol freático e a boa drenagem da água, possuindo a mesma resistência quando seco e quando úmido.
As sapatas rasas são uma boa opção para edificações de menor porte, por serem construções com uma carga relativamente pequena a ser distribuída. São denominadas dessa forma, devido ao fato de se apoiarem a uma pequena profundidade do solo, ou seja, é escavada uma rasa camada de solo para se colocar as sapatas. Segundo Hachich (1998): “Uma fundação direta para um prédio com dois subsolos será considerada rasa”. As bitolas de ferro mais comuns encontradas no uso de sapatas