santo agostinho
Esta dissertação visará uma compreensão do papel do conhecimento na educação proposta por Santo Agostinho através da linguagem. Proporcionará também, uma reflexão desta proposta, a qual é justificada pela influência exercida, que não ficou restrita ao seu tempo (Idade Média) e chega até a atualidade por ele ainda ser considerado um dos maiores nomes da filosofia neoplatônica e do cristianismo. (SOUZA, 2009, p. 2457) A educação agostiniana revelou-se como um processo de interiorização, na qual o homem afasta-se de sua materialidade e tem condições de buscar o conhecimento verdadeiro, que se encontra em sua alma graças à iluminação divina. (Souza, 2009, p. 2461) A linguagem é baseada em conhecimento: podemos, então, considerar o conhecimento como a origem e/ou a condição da linguagem (não referida só à palavra oral mas também à escrita e à linguagem gestual) e como sendo um fator preponderante e fundamental para a compreensão da palavra. Assim sendo, o papel do conhecimento é de suma importância para a linguagem e, posteriormente, para a educação, segundo a filosofia de Santo Agostinho. Para ele, tanto o conhecimento sensível (que nos é dado através dos sentidos) como o conhecimento inteligível (dados através da razão), procedem de revelação inteligível, registrada pelo Mestre Interior (Verdade, Cristo ou Verbo interior, que para Santo Agostinho é a origem da linguagem), a qual é dada pela luz interior. Em suma, a aprendizagem do aluno não depende só do saber do mestre exterior, mas da luz do Mestre Interior, que para Santo Agostinho acaba sendo a maior fonte de conhecimento (pois vem de Deus), dando assim, uma imensa importância do papel da linguagem (por sinais, signos e gestos) para o desenvolvimento do conhecimento e para a formação de uma teoria de educação. (COSTA, 2010, p. 11-15) Para Santo Agostinho, os conhecimentos encontram-se