Santo Agostinho

1231 palavras 5 páginas
Introdução Desde antigamente, a fé e a razão foram consideradas “forças inimigas”, com direito a perseguições, guerras em nome de deuses, filósofos contra sacerdotes, inquisições contra hereges e mais alguns detalhes históricos. Os que apoiavam a razão não simpatizavam com os que eram religiosos e vice versa. Dizia-se que razão e fé não podiam andar juntas, porém nesses tempos mais recentes as opiniões são mais variadas, sendo que até um santo da Igreja Católica dizia que essas forças tão antagônicas para muitos podem sim se relacionar de forma pacífica. É sobre isso, então, que falaremos aqui. Talvez não agrademos a todos, porém tentaremos ser imparciais quanto à pesquisa. Provavelmente a resposta sobre essa questão milenar não será encontrada aqui, mas esperamos que ajude um pouco. Razão e Fé: inimigas desde sempre, ou pelo menos até hoje

Tradicionalmente, o capítulo da História da humanidade relativo ao tema “conflito entre razão e fé” é atribuído a um período medieval em que se travava um confronto entre os adeptos da boa nova, isto é, a religião cristã, e seus adversários moralistas gregos e romanos, na tentativa de imporem seus pontos de vistas. Para estes, o mundo natural ou cosmos era a fonte da lei, da ordem e da harmonia, entendendo com isso que o homem faz parte de uma organização determinada sem a qual ele não se reconhece e é através do lógos que se dá tal reconhecimento. Já para os cristãos, a verdade revelada é a fonte da compreensão do que é o homem, qual é sua origem e qual o seu destino, sendo ele semelhante a Deus-pai, devendo-lhe obediência enquanto sua liberdade consiste em seguir o testamento (aliança).
Desse debate, surgem as formas clássicas de combinação dos padres medievais: aqueles que separam os domínios da razão e da fé, mas acreditam numa conciliação entre elas; aqueles que pensam que a fé deveria submeter a razão à verdade revelada; e ainda aqueles que as veem como distintas e irreconciliáveis. Esse período é

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