Santaella, lucia & nöth, winfried. 2004. “a comunicação na semiose e na dialogia”. in: l. santaella & w. nöth. comunicação e semiótica. são paulo: hacker.
1894 palavras
8 páginas
FichamentoTexto:
SANTAELLA, Lucia & NÖTH, Winfried. 2004. “A comunicação na semiose e na dialogia”. In: L. Santaella & W. Nöth. Comunicação e Semiótica. São Paulo: Hacker.
2. Charles Morris: Comunicação, Semiose e “Comunagem” (p.170-171)
Chales W. Morris, em sua teoria, diz que a comunicação pertence aos processos sígnicos, que, seguindo Pierce, Morris chama de semiose, que pode ser não-comunicativa e comunicativa, e tanto a semiose em geral quanto a comunicação pode ser humana ou animal.
2.1 Semiose (p 171-172)
Semiose, segundo Morris, “é o processo pelo qual algo funciona como signo”. Tal processo envolve três fatores: (a) o veículo do signo [S], quer dizer, “aquilo que funciona como signo”, (b) o designatum [D], “aquilo a que o signo se refere” e (c) o interpretante [I], que é “o efeito sobre um intérprete em virtude do qual a coisa em questão é um signo, a objetos ausentes, que são relevantes para uma situação problemática presente, como se estivessem presentes”. Para Morris, “alguma coisa só é um signo porque é interpretada como um signo de algo por um interprete.”
2.2 Comunicação: O comunicador e o destinatário (p.172)
Para ser comunicação é necessário um comunicador do signo. Quando há um tal comunicador que emite o signo para um intérprete, o intérprete se transforma em um destinatário do signo. Comunicação é um processo que pressupõe um comunicador e um destinatário. Morris cria os neologismos ingleses communicator e communicate para ressaltar a simetria na situação comunicativa. O comunicador, na visão de Morris, “é um organismo que produz um signo, que é um estímulo do comportamento social para um organismo (o destinatário)”, e o destinatário é um organismo que interpreta um signo produzido por um comunicador.”
2.3 – Mediação, Instrumentalidade dos signos e o alcance dos comunicadores (p.173-174)
Para Morris, o signo é um mediador e a comunicação é interação mediada. A mediação sígnica tem a ver com a ideia de ausência do