sanitarismo
Até 1850 as atividades da saúde pública estavam limitadas a delegação de atribuições sanitárias, às juntas municipais e ao controle de navios e saúde dos portos, ou seja, o interesse primordial estava limitado ao estabelecimento de um controle sanitário mínimo. Com a Proclamação da República em 1889 embala-se a idéia de modernizar o Brasil, havia a necessidade da atualização da economia e sociedade até pouco tempo escravistfavorecendo a necessidade da redefinição dos trabalhadores, desta forma a capacitação física e intelectual dos operários e camponeses seria o caminho ideal para alterar a história do país, neste contexto a medicina assume o papel de guia do Estado para assuntos sanitários, assim comprometendo-se a garantir a melhoria da saúde individual e coletiva.
No âmbito das políticas sociais, pela Constituição de 1891, cabia aos estados a responsabilidade pelas ações de saúde, saneamento e educação.
Como resultado do encontro de um movimento sanitarista, organizado devido a conscientização sobre os efeitos negativos do quadro sanitário do país as políticas de saúde iniciam-se efetivamente no final da década de 1910, estando associadas aos problemas da integração nacional e à consciência da interdependência gerada pelas doenças transmissíveis.
No século XX a população do país enfrenta epidemias, especificamente a cidade do Rio de Janeiro é acometida por doenças graves como a varíola, a malária, a febre amarela e a peste. Em 1900 ocorre a criação de duas grandes instituições de pesquisa biomédica e saúde pública do país: Instituto Osvaldo
Cruz em 1908 e Fundação Osvaldo Cruz e Instituto Butantan em 1970.
Até a implantação do SUS através da Constituição Federal de 1988 ocorreram alguns marcos históricos que marcaram o país no âmbito saúde pública dos quais se destacam:
1941: 1ª Conferência Nacional de Saúde - Defesa sanitária, assistência social, proteção da maternidade, infância e adolescência.
1950: 2ª Conferência