Salto em altura
Fosbury não dominava os métodos utilizados até o momento, quando ainda se encontrava em fase de aprendizagem, na década de 50. Só depois de muito treino, o nativo de Portland, Oregon, começou a colecionar resultados que permitiram melhorar seus saltos e chamar a atenção de treinadores.
Pouco a pouco, sem a autorização nem o acompanhamento de seus treinadores, Fosbury, ainda atuando por um instituto, foi invertendo seu corpo no ar até chegar ao ponto em que, quando saltava para superar a barra, girava completamente e caía de costas. Seus instrutores decidiram manter sua performance dentro das técnicas estabelecidas na época, mas ao ver a evolução do atleta, tiveram que aceitar que os saltos do jovem eram melhores que qualquer outro concorrente.
Com um salto de 1,90 metros, o jovem atleta registrou uma nova marca em sua escola secundária, ainda faltando três anos para a sua graduação, e no ano seguinte, no Campeonato Estadual, foi segundo lugar ao saltar 1,97 metros. Seu particular estilo de passar a barreira tornou-se famoso quando uma fotografia começou a circular pelo mundo, com o título de "O saltador mais preguiçoso do mundo", provocando risadas e piadas em todos que o observavam. Um repórter do diário Medford, da cidade onde Fosbury estudou, escreveu que o atleta parecia "um peixe retirado da água, dando saltos dentro de um barco".
Fosbury então se matriculou na Universidade de Oregon em 1965, e três anos mais tarde já era campeão universitário nacional, depois de impôr-se nas classificatórias para os Jogos Olímpicos de 1968, na Cidade do México, cidade que o