Salazarismo
Em 1928, após a eleição do General Óscar Carmona, para Presidente da República, teve-se em atenção à falta de capacidade governativa dos anteriores governantes, e como “solução” para a crise financeira, chamou António de Oliveira Salazar que era especialista de Finanças públicas, para assumir o cargo de ministro das Finanças. Salazar aceitou o cargo com a condição de poder supervisionar as despesas de todos os ministérios. Com Salazar houve o controle de contas, vigiando-se o aumento dos impostos e o reduzir das despesas públicas, conseguindo assim um saldo orçamental positivo. Devido ao seu esforço e bom trabalho, conseguiu assim a sua nomeação em 1932, para chefiar o governo.
Características do Estado Novo
Conservadorismo e tradição
Salazar tinha em vista uma nova ordem política. Para realizar alterações, criou estruturas institucionais (câmaras, governos, tribunais). Em 1933, publicou-se a constituição de 1933. Criando-se assim o Estado Novo. Aproveitando-se no descrédito que o povo perdera na república e utilizando a pátria e justiça como principais objetivos.
Adotou um projeto totalitário, seguindo assim o regime fascista e os seus ideais, era bastante conservador e não apoiava as ideias republicanas.
O estado novo era um regime conservador e tradicionalista, isto é, concentrou-se e geriu-se a volta de valores, conceitos morais e tradições. Os valores como: Pátria, Deus e Família, eram inquestionáveis e ninguém os devia por em causa. A religião católica era a definida e a mais respeitada em Portugal.
A mulher voltou a ter um papel calmo, e sem importância, chegando-se até a definir a dita “mulher perfeita” ou a “mulher-modelo” como a que possui carinho, que obedece às ordens dadas, sacrificada e cheia de virtudes.
A família modelo era aquela que praticava a religião "ideal", a católica, e que não tinha vícios. A mulher fora de casa, mesmo que fosse a trabalho era uma ameaça para a