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Em meio uma trilha arenosa que quase não via árvores, estavam seis pessoas. À frente, seguiam dois guerreiros, como se estivessem esperando que algo de ruim fosse acontecer sob o sol do fim de tarde. O primeiro estava preocupado, o segundo, entediado .
Forte e de ombros largos, um homem de estatura pouco superior a média e de orelhas pontudas. Seu cabelo curto era loiro, sua barba era rala, seus olhos eram negros, contrastando com sua pele clara. Portava uma meia armadura que protegia seu dorso, braços, ombros e canelas. Prateada e polida, no seu peito, tinha o símbolo de Khalmyr em relevo. Nas suas costas, uma espada que tinha quase o seu tamanho e era mais larga que seus dois braços. Estava presa pela parte que divide o cabo da lâmina a dois ganchos que apontavam para o céu saindo de sua armadura. Assim o guerreiro poderia sacar a arma em combate, diferente de se a espada estivesse guardada em uma bainha.
Quase com a mesma estatura, alguém de cabelos curtos orelhas semelhantes, mas ainda mais longas. Sua armadura cobria todo seu corpo, menos a cabeça. Portava uma espada longa em suas costas; sua lâmina escondida pela bainha de couro, que por sua vez era escondida por uma longa capa que arrastava no chão e mostrava desgaste nas pontas. De qualquer forma, era possível ver o cabo decorativo da arma. Não era uma espada comum, isso era notável. Sua armadura era enegrecida, mas sob o sol, mostrava alguns tons de azul-escuro e púrpura. Preso ao braço, um escudo grande e redondo. Era da mesma cor da armadura, mas com o símbolo do deus da guerra pintado com um roxo claro.
Atrás destes dois havia mais três. Um anão, de barba longa como todos os outros, e trajando uma meia-armadura branca. Carregava um escudo que tinha o seu tamanho, mas sem dificuldades, e uma maça estrela em sua cintura. Atrás, trajando um manto vermelho e uma capa verde escura, um moço bastante jovem e de traços extremamente harmoniosos. O garoto esguio de cabelos pretos e rebeldes portava um enorme