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Geografia para fazer a Guerra

Logo de inicio o autor questionar sobre a importância da geografia para a sociedade, e o desinteresse por parte da mesma em estudá-la. O mesmo também fala brevemente sobre as informações que são dadas sobre a geografia desde o ensino fundamental até o ensino superior.
Então Lacoste fala sobre a geografia para fazer a guerra, não apenas para operações militares, mas também sobre a questão da organização territorial que é de extrema importância, ou também para estudo do território adversário um grande exemplo disso foi Napoleão Bonaparte, que tinha a necessidade de obter conhecimentos geográficos sobre os territórios inimigos para conduzir suas tropas na conquistas de novos territórios, caso não tivesse esse conhecimento do local suas tropas estaria totalmente vulneráveis as condições naturais.
Atualmente existe toda uma tecnologia a favor dos chefes de estado para obter conhecimentos sobre determinada região, como o caso é o caso dos satélites que através de fotos podem passar informações sobre o relevo, clima, vegetação, rios, entre outros.
Mas afirmar que a geografia serve fundamentalmente para fazer a guerra não significa somente que se trata a aqueles que comandam operações militares. Não se trata de lidar somente com tropas e armamentos; trata-se também de prepará-la, tanto nas fronteiras como no interior, de escolher a localização das praças fortes e de construir táticas de defesa. Como estar na citação de Carl von Clausewitz “ O território com seu espaço e sua população não é unicamente a fonte de toda força militar, mas ele faz também parte integrante de fatores que agem sobre a guerra, nem que seja só porque ele constitui o teatro das operações...”
A geografia surgiu desde a formação do primeiro Estado, antes mesmo da era cristã e vem crescendo a cada dia, portanto é de extrema importância manter-se atento a sua função política, social e militar, pois ela está totalmente ligada aos meios tecnológicos e a informação