SAC X PRICE
O consumidor na fase de contratação de crédito imobiliário se depara com uma série de termos técnicos. Um deles é o chamado sistema de amortização, que nada mais é que a forma como vai ser feito o pagamento do valor emprestado para a compra e dos juros decorrentes do financiamento. Os mais comuns são o sistema de prestações fixas, mais conhecido como Tabela Price, e o Sistema de Amortização Constante (SAC), com parcelas decrescentes. O cálculo da parcela a ser paga a cada mês é formada a partir de dois valores: um deles, chamado de amortização, é uma parte do montante total que foi emprestado e outro vem dos juros que incidem sobre a sua dívida (saldo devedor).
No caso da Tabela Price, o cálculo da parcela é feito de modo que todas sejam iguais, assim a primeira será composta na maior parte pelos juros do que pela amortização. Ao longo do financiamento por este sistema - utilizado por todos os outros financiamentos de bens no País -, o valor pago em juros cai e o em amortização sobe, mas o valor da parcela é sempre o mesmo (corrigido pela TR). No SAC, o valor pago da dívida é sempre o mesmo, mas a parte que vem dos juros vai diminuindo, porque incidem sobre um valor cada vez menor.
Atualmente, a modalidade mais utilizada para financiamento imobiliário no Brasil é o SAC. No entanto, segundo o economista e professor de Matemática financeira do Ibmec-SP e vice-presidente da Ordem dos Economistas do Brasil, José Dutra Vieira Sobrinho, do ponto de vista de custo, os planos são equivalentes. "No SAC você amortiza o saldo devedor mais rápido que no Price. Como os juros são pagos sobre o saldo devedor, ele paga menos juros. Mas, na verdade, você só está pagando mais do que deve ao banco em um período de tempo menor. O que você tem que levar em conta são os juros e sua condição de pagamento", explica.
Para Manoel Maia, vice-presidente do Secovi-Rio, a diferença está na condição financeira da pessoa. Maia explica que o SAC é ideal para pessoas que queiram