Funk
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O funk é a novidade entre os ritmos de manifestação popular do Brasil. Teve origem, nas favelas do Rio na década de 1980. Com influências do Miami Bass e do Freestyle dos
Estados Unidos. As letras do funk refletem o dia-a-dia das comunidades ou fazem exaltação a elas. As músicas são geralmente feitas por moradores de favelas. As letras retratam a sua maneira de vida, a pobreza, a violência, a sexualidade e fazem críticas à sociedade e ao governo. É uma maneira das pessoas expressarem o que sentem através da música
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No funk, a dança possui um ritmo forte e marcado. As dançarinas, as funkeiras, rebolam em coreografias ditadas pela letra da música.
O ritmo hipnótico e a batida repetitiva contribuíram para que mais pessoas se tornassem adeptas dessa música. O estilo chegou a movimentar cerca de R$ 10 milhões por mês no Estado do Rio de Janeiro entre os anos de 2007 e 2008. Com tantos fãs conquistados, os bailes funk começaram a surgir dentro das favelas cariocas, mas logo conquistaram clubes das zonas mais nobres, alcançado todas as classes sociais.
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Os bailes viraram uma verdadeira competição na qual as comunidades rivais concorriam para ver quem possuía a aparelhagem de som mais potente. Alguns encontros eram caracterizados como reduto de drogas e violência, onde facções criminosas disputavam espaço e poder e financiavam a maioria dos bailes. Por esses motivos, os bailes funk foram alvo de preconceito ao longo dos anos.
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Com o passar do tempo e a popularização dos bailes, o preconceito foi diminuindo. Em
2009, a Prefeitura do Rio de Janeiro lançou um projeto com normas que acabaram impossibilitando a realização dos bailes, mas manifestações populares foram organizadas, e as regras foram revistas.
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O funk passou por inúmeras modificações em sua trajetória. A música criada pelas comunidades cariocas atingiu um público amplo. Rádios começaram a dedicar grande espaço ao funk em sua programação. Os chamados Funks Melôs, com