Saber Pensar é Questionar
1. Pensar: Pensar está relacionado à compreensão do que se diz e faz. Devemos saber pensar. Chamamos de indução o raciocínio de fatos particulares que se tira uma conclusão genérica. A lógica é método que permite distinguir raciocínios válidos de outros não válidos. O bom senso é a capacidade de avaliar as situações complicadas e achar uma solução adequada para elas.
2. Lógica e jeito: Além de ter idéias é preciso ter jeito para pensar. Está em jogo variedade de facetas relevantes no bom jogo de saber pensar, a começar pelo reconhecimento de que não somos seres propriamente racionais.
3. Arte de argumentar: A arte de argumentar considera que o ser humano e a sociedade em que vive não funcionam apenas pela lógica.
Uma boa argumentação busca analisar a realidade, não perdendo de vista que pretende comunicar, entender-se, convencer.
4. Saber aprender: A maior prova da maleabilidade do ser humano é aprender, pois além de adaptar-se à realidade ele participa dela.
Saber aprender apontaria para esta engenharia sutil, profunda e comprometedora, para atinar até onde vão os limites e até aonde devem prevalecer os desafios.
5. Saber cuidar: Saber cuidar é uma parte intrínseca do saber pensar. De acordo com o que o autor crê, na “arqueologia” do saber cuidar está a visão de que o conhecimento não implica somente a capacidade de compreender, devassar e interferir na realidade, mas igualmente a de conviver com ela, tomá-la como parâmetro da sobrevivência, reconhece-la como maior que nós.
6. Saber inovar: Saber pensar inclui certamente a capacidade de dar conta de sociedade marcada por profundas inovações, provocadas sobretudo pela trajetória científica e tecnológica da humanidade.
Inovar já não é novidade. Saber inovar, entretanto, continua desafio mais novo que nunca.
7. Saber acreditar: Perante o racionalismo moderno, saber acreditar soa contraditório, porquanto ciência mostraria a direção contrária da